Sylvia Day narra uma história tórrida de paixão entre Marcus e Elizabeth. Difícil de desgrudar os olhos.
(...) Elizabeth estremeceu. Marcus sempre a olhava como se fosse uma refeição diante de um homem faminto. Porém agora, seu olhar parecia... desesperado. A ponta de seu pau vazava profusamente, e ela engoliu, sentindo o sabor de sua essência.
Era tão diferente do que ela esperava. Considerava a si mesma distante da inocência virginal de uma garota. Mas no momento percebia o quão pouco conhecia. Com as pulsantes veias grossas que envolviam a ereção de Marcus, ela imaginara que a sensação seria de dureza e que sentiria sua textura. Mas, em vez disso, a pele era tão macia quanto a seda mais fina, deslizando sobre sua língua num ritmo que despertava uma pulsação sincronizada entre suas pernas.
O ato não foi o que ela esperava, nem um pouco. Pensou que se sentiria usada, que não seria nada além de um receptáculo à luxúria de Marcus. Mas ele estava devastado, ela percebia e sentia isso na maneira como ele tremia. A maneira como sua voz enrouquecera. Descobriu o poder de possuir a paixão de um homem.
- Solte-me - ela ordenou sem fôlego, querendo saber o quão longe isso poderia chegar.
Ele balançou a cabeça e empurrou a cadeira até incliná-la nas pernas traseiras. Perdendo o equilíbrio, ela gritou até ele parar. Foi então que ela entendeu o que ele queria. Ao apoiar o topo do encosto da cadeira contra a parede, Marcus deixou o sexo de Elizabeth perfeitamente alinhado com seu (...). Seu sorriso malicioso a fez ofegar, cheio de promessas ousadas. Ele segurou a ereção e pressionou contra as pernas dela, dobrando seus joelhos até apoiá-lo nas nádegas de Elizabeth. Acariciando seu pênis para cima e para baixo, ele a cobriu com o sêmen que continuava a vazar da cabeça corada.
Elizabeth não conseguiu segurar um soluço causado pela antecipação. A provocação deliberada a deixou suada e sem ar. Ela ignorou a voz que implorava para que fugisse, escolhendo ficar e se aproveitar dele... ao menos desta vez.
- Seus braços estão doloridos? - ele perguntou, sem parar os movimentos, encharcando-a com a evidência de sua excitação.
- Você me deixa dolorida.
- Devo parar? - pela maneira como sua voz falhou, ela pôde ver a tortura que era esse pensamento para ele.
- Darei um tiro em você se parar.
Com um gemido, ele se posicionou e enfiou fundo, avançando lentamente. Ela se contorceu com a invasão, sentindo o tamanho dele, grande demais para sua pele tão pouco usada. Sua ponta esfregou dentro dela, alargando-a, com carícias muito melhores do que as feitas por seus dedos mágicos.
Com as duas mãos na parede, Marcus ofegou quando entrou ainda mais fundo.
- Ah, Deus ele estremeceu. - Você é quente demais e apertada como um punho.
- Marcus... - ela gemeu. Havia algo inegavelmente erótico na manei¬ra como ele a tomava, ainda parcialmente vestido e com as botas. Isso deveria ser ofensivo. Mas não foi assim que ela se sentiu.
Passara todos esses anos consolando as mulheres descartadas por seu pai e ouvindo as fofocas de outras desiludidas pelas inconstâncias de Marcus. Como elas não puderam enxergar a própria influência? Marcus havia quase matado um homem com as próprias mãos, mas aqui estava ele, enfraquecido por sua necessidade.
Ele retirou o pênis, com a cabeça abaixada.
- Quero que me veja (...) Elizabeth suas coxas poderosas se flexionaram quando o enfiou novamente. Ela observou vidrada quando o grosso e orgulhoso membro, brilhando com seu creme, se afastou apenas para retornar deslizando com uma lentidão dolorosa.
Os braços dela doíam, as pernas se esticavam de um jeito desconfortável, e seu cóccix já estava dormente por suportar todo o peso de seu corpo, mas ela não se importava. Nada importava além do meio de suas pernas e o homem que se saciava ali.
- Isto é confiança - ele disse, impulsionando os quadris com um ritmo firme e preciso.
Confiança. Lágrimas se derramavam por seus cílios enquanto o tormento divino continuava, denunciando a inegável habilidade de Marcus. Ele sabia exatamente como entrar nela, mergulhando com as coxas dobradas, raspando no lugar perfeito para dar o deleite enlouquecedor que ela sentia. Elizabeth ofegava de prazer, e então implorou por isso. O sangue martelava nas veias, os mamilos estavam tão enrijecidos debaixo dos tecidos que até doíam.
- Por favor...
Marcus também ofegava, o peito subia e descia com tanta força que o suor em seus cabelos se desprendia e atingia o rosto dela. Elizabeth sentiu um calor no coração com essa intimidade.
- Sim - ele rugiu. - Agora - estendendo a mão entre as pernas dela, esfregou gentilmente. Como uma mola extremamente apertada, ela se liberou com um grito agudo. Suas costas se dobraram e Marcus se moveu em estocadas lentas e profundas, arrancando o prazer dela, mantendo-a excitada, sem fôlego, chorosa debaixo dele.
- Chega... - ela implorou, incapaz de suportar mais um segundo daquilo.
Ele enterrou o mais fundo que pôde e o manteve lá, deixando as últimas ondas do orgasmo dela o apertarem. Marcus inspirou profundamente e então começou a tremer com tanta força que a cadeira se debatia contra a parede. Ele gemeu longa e dolorosamente (...)
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